Eletrorresistividade/IP

Conheça mais sobre os métodos da Eletrorresistividade e
Polarização Induzida (IP)

 

Eletrorresistividade

O método da eletrorresistividade foi definida a partir do conceito fundamental da Lei de Ohm, que estabelece a relação empírica entre a corrente elétrica, que flui através de um condutor e o potencial de voltagem requerido para conduzir essa corrente. Essa lei conclui que a corrente (I) é proporcional à voltagem (V) e é dada pela expressão: V= R.I. Onde R é a resistência elétrica dos materiais e a sua unidade é Ohm. Nesta metodologia, uma corrente elétrica contínua é introduzida no solo através de dois eletrodos (hastes de metal) conectados aos terminais de uma fonte portátil. A diferença de potencial resultante no solo é obtida através de outros eletrodos, geralmente dois, também de metal ou de um material não polarizável conectados aos terminais de um ´´voltímetro´´.

Dessa maneira, através da leitura de potencial e da corrente elétrica injetada no solo pode-se obter a distribuição da resistividade elétrica abaixo da superfície, existindo basicamente três técnicas de aquisição de dados que são aplicadas em diferentes objetivos de trabalho: Sondagem Elétrica Vertical, Caminhamento Elétrico/Tomografia elétrica e Perfilagem ElétricaA sondagem elétrica vertical (SEV) realiza a investigação pontual em subsuperfície, observando a variação vertical da resistividade e é bastante utilizada para investigar a resistividade do solo e projetar subestações elétricas. Outra aplicabilidade do seu uso é para identificar a espessura de camadas de rochas sedimentares, que costumam estar horizontalmente dispostas em subsuperfície. O caminhamento elétrico/tomografia elétrica é aplicado quando a variação lateral da resistividade é relevante para o trabalho de pesquisa, mantendo-se uma profundidade constante ou até em vários níveis de investigação. Esta é uma técnica utilizada para diversas aplicações, como: análise de contatos geológicos, falhas, fraturas, encontrar cavidades, para prospecção mineral, entre outros. 

Polarização Induzida

O método de polarização induzida (IP) se baseia na medição das variações de voltagem em função do tempo ou da frequência (Telford et al.,1990). Este método é medido quando uma corrente elétrica que circula no terreno é interrompida, em que após a interrupção dessa corrente, a voltagem entre os eletrodos M e N não decai instantaneamente para zero. Durante alguns segundos ou minutos (a depender da geologia), uma determinada fração da voltagem inicial permanece no terreno enquanto as concentrações de carga são dissipadas e nesse momento é medida a polarização induzida.

O parâmetro utilizado para medir a polarização induzida é a cargabilidade aparente (Ma) que pode ser expressa em milivolt/volt (mV/V) quando se utiliza IP no domínio frequência e em milisegundos (ms) no domínio tempo. Por ser geralmente aplicada quando ocorre a interrupção da corrente elétrica, que é a mesma corrente utilizada para o método de eletrorresistividade, a polarização induzida costuma ser utilizada com o mesmo arranjo feito no caminhamento elétrico/tomografia elétrica. Geralmente, os principais arranjos aqui usados são: Dipolo – Dipolo e Polo – Dipolo.

A principal aplicação da polarização induzida é para a prospecção de minerais metálicos, sendo geralmente aplicado em conjunto com a eletrorresistividade obtendo-se dois parâmetros de medições do subsolo: cargabilidade e resistividade elétrica. Dessa forma, com esses dois parâmetros físicos integrados, o profissional capacitado poderá interpretar e correlacionar os perfis geofísicos obtendo os melhores resultados interpretativos durante a prospecção mineral.

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